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Ministra promete apoios para cheias "o mais breve possível" e anuncia luz verde da Europa para segundo tranche da bazuca

Ministra promete apoios para cheias "o mais breve possível" e anuncia luz verde da Europa para segundo tranche da bazuca
ANTÓNIO PEDRO SANTOS

Numa audição no Parlamento, Mariana Vieira da Silva disse que autarcas têm até 15 de janeiro para fazer prova dos estragos das cheias mas recusou excesso de burocracia nas ajudas à população. Questionada sobre baixa execução do PRR, ministra leu notícia de última hora da Comissão Europeia

A audição à ministra da Presidência no Parlamento tinha começado por se centrar na pesada pasta do PRR, a bazuca europeia que o Governo garante estar a executar no tempo próprio, mas que a oposição insiste, recorrendo a declarações de entidades independentes, que os atrasos estão à vista e que o dinheiro não está a chegar ao tecido empresarial. Mas depressa passou por outros dois temas importantes, que também passam pela alçada de Mariana Vieira da Silva: os apoios aos estragos das cheias das últimas semanas e a política económica do Governo para fazer face à subida dos preços.

Se no segundo caso, Governo e esquerda não se entenderam, com BE e PCP a querer medidas estruturais para compensar perda de poder de compra e não apenas injeções pontuais, no primeiro caso foi com o partido mais à direita que a discussão subiu de tom, com André Ventura a garantir que todos os autarcas (menos os do PS) se queixam do “excesso de burocracia e formulários” que o Governo lhes estará a exigir para que sejam apoiados nos estragos provocados pelas cheias.

Estamos a trabalhar intensamente para responder às pessoas o mais breve possível”, disse a ministra, explicando que o que ficou combinado com os autarcas foi que, “até ao fim do ano, o mais tardar até 15 de janeiro", identificariam os danos. “Nem sequer é preciso muita burocracia, em alguns casos basta enviarem fotografias, mas temos de ter a informação validada”, afirmou Mariana Vieira da Silva, reiterando que o objetivo é agir rápido mas, ao mesmo tempo, compensar os danos que “efetivamente existiram” e não deixar margem para abusos.

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