Alberto Coelho, alto quadro civil do Ministério da Defesa - durante 18 anos diretor-geral de Pessoal e de Recursos de Defesa Nacional, - foi detido esta terça-feira pela Polícia Judiciária por suspeitas de corrupção. Quando, em junho de 2021, o anterior ministro da Defesa, João Gomes Cravinho (agora ministro dos Negócios Estrangeiros) não o reconduziu na Direção-Geral para o nomear como presidente do conselho de administração da ETI - Empordef Tecnologias de Informação, fê-lo a pedido de Marco Capitão Ferreira, que nessa altura era o presidente da idD - Indústrias de Defesa. Segundo declarações de Gomes Cravinho na comissão parlamentar de Defesa a 7 de julho de 2021, foi Marco Capitão Ferreira, o atual secretário de Estado da Defesa, a pedir para Alberto Coelho ser presidente da ETI, quando já eram conhecidos os factos que vieram a dar nas buscas do processo “Tempestade Perfeita” levado a cabo pela Judiciária esta semana.
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