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Mini-remodelação: mudanças na Economia previstas há um mês. Medina pediu reforço e aumenta equipa

O Governo esta semana no Parlamento, com Mariana Vieira da Silva e Ana Catarina Mendes a ladear António Costa, com Pedro Nuno Santos em segundo plano
O Governo esta semana no Parlamento, com Mariana Vieira da Silva e Ana Catarina Mendes a ladear António Costa, com Pedro Nuno Santos em segundo plano

Há uma pequena remodelação em curso no Governo. Em rutura com os seus secretários de Estado, António Costa Silva faz trocas nas pastas da Economia e Turismo. Os novos secretários de Estado são Pedro Cilínio, na Economia e Nuno de Almeida no Turismo. Costa aproveita fecho do Orçamento para limpar equipa e nomear o seu novo adjunto, que vem das Finanças. Medina aproveitou para reforçar equipa

Desde sexta-feira, o dia em que o Orçamento do Estado para 2023 foi aprovado, que recomeçaram os rumores no PS e no Governo sobre uma remodelação em curso. O timing não é estranho a António Costa: o primeiro-ministro entende que a aprovação de um OE é a altura mais indicada para fazer o refrescamento das equipas e já o fez assim anteriormente, a meio do seu primeiro mandato. A decisão já estaria tomada há mais de um mês, apurou o Expresso, quando o ministro da Economia fez saber em São Bento que a relação com dois secretários de Estado que o tinham desautorizado em público não era sustentável. Nessa altura, Costa pôs água na fervura. Ainda não era o tempo.

Agora, fechado o OE, João Neves é substituído por Pedro Cilínio na secretaria de Estado da Economia e Rita Marques dá lugar a Nuno de Almeida (um deputado do PS) no Turismo, Comércio e Serviços. António Mendonça Mendes passa dos Assuntos Fiscais para secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, reforçando o núcleo duro do Governo com mais um ‘costista’ de sempre.

Nas Finanças, Fernando Medina transformou entretanto um problema numa oportunidade. O ministro das Finanças não só substitui Mendonça Mendes por Nuno Miguel Félix, como aproveitou para pedir reforço a Costa, voltando a separar a secretaria de Estado das Finanças de uma do Tesouro. Se nas Finanças se mantém João Nuno Mendes, agora como número dois de Medina (um “reforço da relevância na gestão da divida pública e das relações internacionais”), no Tesouro entra agora Alexandra Reis - regressando assim o Ministério à formação de cinco secretarias de Estado, como havia ao tempo de João Leão.

Desta nova equipa, anotam-se os currículos com proximidade à atual equipa: o novo homem forte dos assuntos fiscais era agora sub-diretor geral da Autoridade Tributária, com a responsabilidade pela relação com o contribuinte, tem formação na área, mas foi também conselheiro técnico principal da representação portuguesa em Bruxelas e chefe de gabinete de António Mendonça Mendes. Quanto a Alexandra Reis era, até aqui, presidente da NAV, com experiência de administração em múltiplas empresas, justificam as Finanças, sendo professora quer na AESE Business School, quer na Porto Business School.

O Presidente da República aceitou as alterações e marcou a posse para sexta-feira ao meio-dia.

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