Exclusivo

Política

Semana de quatro dias de trabalho? Mafra experimentou e o resultado não foi feliz

Hélder Sousa Silva (à direita), presidente da Câmara de Mafra, não viu vantagens no teste de semana de quatro dias feito naquele município
Hélder Sousa Silva (à direita), presidente da Câmara de Mafra, não viu vantagens no teste de semana de quatro dias feito naquele município
NUNO FOX

Entre 2009 e 2013, Câmara de Mafra testou a 'semana de quatro dias' nos serviços possíveis, sem perda salarial para os trabalhadores e sem corte no horário laboral. O teste-piloto único no país foi abandonado por não haver ganhos de produtividade para a autarquia nem de felicidade para os funcionários e para a comunidade

Semana de quatro dias de trabalho? Mafra experimentou e o resultado não foi feliz

Isabel Paulo

Jornalista

Em plena crise e face aos estrangulamentos financeiros ditados pela troika, a Câmara Municipa de Mafra, então presidida pelo social-democrata José Ministro dos Santos, fez as contas ao que pouparia com o corte de um dia de trabalho semanal nos serviços de limpeza, segurança e energia e avançou para a semana de quatro jornadas. No final de 2013, o novo eleito local, Hélder Sousa Silva, correligionário de partido, optou por acabar com a experiência que se revelou sem final feliz, nem para os funcionários com fim de semana prolongado, nem para os serviços do município, além de não se ter comprovado significativos ganhos nas despesas correntes da autarquia.

Artigo Exclusivo para assinantes

Assine já por apenas 1,63€ por semana.

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: IPaulo@expresso.impresa.pt

Comentários

Assine e junte-se ao novo fórum de comentários

Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate
+ Vistas