Exclusivo

Política

Adriano Moreira: um século de Portugal

Adriano Moreira: um século de Portugal
FOTO: JOSÉ CARLOS CARVALHO

Nasceu na I República, foi ministro no Estado Novo, presidiu ao CDS na democracia. Adriano Moreira morreu este domingo, com 100 anos de vida e quase 80 de intervenção pública

Quando, em dezembro de 2020, Adriano Moreira subiu ao ambão do Mosteiro dos Jerónimos para ler a primeira leitura da missa fúnebre do seu filho Nuno, deu mais uma prova da força que marcou a sua vida. Uma força que relacio­nava com a sua Trás-os-Montes natal, uma força forjada em muitas férias grandes passadas naquela região com um avô que o marcou.

Aos 98 anos despedia-se do filho, de 47, mas, apesar de toda a dor, o seu “eixo da roda” mantinha-o firme, permitindo-lhe continuar a rodar, a caminhar, a viver, a pensar o país e o mundo. O “eixo da roda” é uma imagem que sempre gostou muito de citar: a roda gira, passa por muitas mudanças, o eixo acompanha a roda mas não anda. O eixo são os valores.

E na roda que foi sido a sua vida os valores centrais mantêm-se, mesmo que tenha ocupado lugares aparentemente tão diferentes como o de ministro do Ultramar da ditadura de Salazar e o de presidente de um partido, deputado e conselheiro de Estado na democracia nascida no 25 de Abril. Morreu este domingo, com 100 anos de vida, quase 80 de intervenção pública e política.

Artigo Exclusivo para assinantes

Assine já por apenas 1,63€ por semana.

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: elourenco@expresso.impresa.pt

Comentários

Assine e junte-se ao novo fórum de comentários

Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate
+ Vistas