“É muito importante”. O Presidente da República comentou assim, com regozijo, o acordo obtido pelo Governo com patrões e a UGT, definindo medidas e objetivos para os rendimentos ao longo desta legislatura. “Temos muitos anos, há uma guerra em curso, há uma gestão de fundos europeus para realizar. E tudo isso em acordo social é muito melhor do que em tensão social”, disse o Presidente da República no final de uma visita oficial a Chipre.
Em declarações à comunicação social, transmitidas em direto pela RTP3, Marcelo lembrou os “problemas urgentes: o do custo de energia, o do custo de vida”. E explicou que, na sua opinião, “haver acordo é uma boa ajuda. É preferível avançar com uma almofada do que sem almofada nenhuma. Este acordo é uma almofada”.
O único reparo do Presidente foi sobre a necessidade de os parceiros estarem disponíveis para o atualizar ao longo dos próximos anos, visto que ele se aplica para os quatro anos que se seguem. “O acordo é móvel: um acordo feito agora, cobrindo necessidades imediatas - salários, custos de produção. Se for necessário ajustá-lo, atualizá-lo, isso tem de ser feito.”
António Costa apresenta hoje as linhas gerais do acordo de rendimentos, no Palácio Foz em Lisboa, um dia antes da entrega do Orçamento do Estado para 2023. Mas as linhas gerais já são conhecidas, como pode ver aqui em baixo.
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