
Simpatia nas ruas, guerrilha nos Paços do Concelho, vitimização na mensagem. Um ano de Carlos Moedas em Lisboa
Simpatia nas ruas, guerrilha nos Paços do Concelho, vitimização na mensagem. Um ano de Carlos Moedas em Lisboa
João Diogo Correia, em Estocolmo
Jornalista
Ouvir as pessoas, estar com as pessoas, governar com as pessoas. Carlos Moedas repete a palavra “pessoas” a cada reunião, em cada entrevista. “Pode parecer repetitivo, mas não o é quando as pessoas são a prioridade”, escreveu no Twitter após mais uma série de “pessoas” na “Grande Entrevista”, da RTP1.
A estratégia resulta desde o início e não há por que alterá-la. Reconhecido como uma figura “simpática”, capaz de criar “empatia”, Moedas — que foi a grande surpresa das autárquicas de há um ano — tem usado o palco das ruas para ‘cavalgar’ a popularidade. Carlos Reis, deputado municipal do PSD e assessor dos vereadores na câmara, lembra que foi assim que o ex-comissário europeu ganhou Lisboa. “Andava tipo formiguinha na rua”, recorda “um dos malucos” que fez a campanha e que acreditou que a vitória seria possível.
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