Ainda não é desta que publica o ‘seu’ livro sobre o marcante período em que governou o país — “compromisso” que promete cumprir “numa análise mais pormenorizada” —, mas Pedro Passos Coelho aceitou prefaciar “Diplomacia em tempo de troika”, do ex-embaixador de Portugal na Alemanha, Luís de Almeida Sampaio, e fala pela primeira vez do PS atual.
Após ter ido à festa de verão do PSD, em agosto, avisar que não tem dúvidas de que “Portugal vai precisar de um Governo diferente daquele que temos”, Pedro Passos Coelho revê em 36 páginas o “falhanço clamoroso” dos Governos de Sócrates, as “muralhas da dívida”, a “forte austeridade” dos PEC, a “economia estagnada e incapaz de gerar riqueza”, o “desagrado de Merkel” quando ele descolou do PEC 4, precipitando o resgate, as “dificuldades” da sétima avaliação da troika perante a “crise da demissão de Portas e a nega de Seguro” e, numa nota de rodapé, ainda quebra o silêncio sobre quem hoje governa o país para espicaçar a ferida do momento: como governa a esquerda em ciclos de crise?
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