À entrada do Exposalão – Centro de Exposições, na Batalha, está um cartaz onde se lê ‘Leiria estará sempre com André Ventura’. O XI Conselho Nacional do Chega, apenas quatro meses depois do último, reúne-se este fim de semana para debater e votar uma moção de confiança ao presidente, que no discurso inaugural reconheceu que, “de alguma forma”, o partido não devia estar aqui, antes “concentrado não na oposição interna”, mas na “oposição ao PS e aos partidos do sistema”.
O órgão máximo entre congressos foi marcado na sequência das críticas do deputado Gabriel Mithá Ribeiro, que no mês passado se demitiu do cargo de vice-presidente do Chega após ter sido afastado da coordenação do gabinete de estudos do partido.
Pouco mais de uma semana depois, Mithá Ribeiro surgia num vídeo ao lado de Ventura, garantindo ambos que a “convergência” estava “plenamente alcançada”. Foi esse episódio que levou à marcação deste Conselho Nacional, numa altura em que Ventura e Mithá Ribeiro ainda não tinham feito as pazes, mas o encontro tem servido sobretudo para atacar a oposição interna – e principalmente Nuno Afonso, ex-vice-presidente, vogal da direção, vereador na Câmara de Sintra e visto como o principal rosto da oposição interna. O autarca antecipou ao Expresso que não estaria presente, falando em “palhaçada” e “bandalheira jurídica”.
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