O presidente do Chega prepara o Conselho Nacional do próximo fim de semana, onde só poderão votar a moção de confiança os dirigentes que já o integram e onde Ventura dispõe de uma larga maioria. Em mensagem a que o Expresso teve acesso, o líder aponta o dedo à “pequenez” e “necessidade de atenção” de “um conjunto de pessoas”
O presidente do Chega enviou este sábado uma mensagem a militantes e simpatizantes do partido, apelando a que se registem para o Conselho Nacional do próximo fim de semana na Batalha, durante o qual será votada uma moção de confiança à sua liderança. André Ventura diz ser “muito desgastante” o partido trabalhar quando se vê “rodeado das questiúnculas internas e da pequenez daqueles que querem pôr pedras na engrenagem e atrapalhar em vez de ajudar”.
Na mensagem, a que o Expresso teve acesso, o líder lança duas perguntas que estarão na base da moção. “Querem-me como presidente do partido? Confiam na minha liderança e estilo agressivo de oposição no Parlamento?”, questiona Ventura, que por duas vezes se refere ao “ego” dos opositores internos: “o que temos visto nas últimas semanas é um conjunto de pessoas, cujo ego e necessidade de atenção são tão grandes que colocam os seus interesses pessoais à frente do partido e do país”, “um verdadeiro líder nunca coloca o seu ego e interesses pessoais à frente do futuro do partido”.
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