Chega insiste com eleição para vice do Parlamento. À terceira será de vez?
Nome escolhido será indicado em Setembro. Pacheco Amorim e Mithá Ribeiro já foram chumbados. Contactos com os outros partidos já começaram
Nome escolhido será indicado em Setembro. Pacheco Amorim e Mithá Ribeiro já foram chumbados. Contactos com os outros partidos já começaram
O Chega vai tentar no retormar dos trabalhos parlamentares eleger um vice-presidente do Parlamento, depois de já ter visto dois nomes não conseguirem a eleição. A nova tentativa é confirmada por um comunicado em que o partido confirma "a intenção de agendar, para o início da sessão legislativa , a recandidatura à vice-presidência da AR".
Segundo o mesmo comunicado, já decorreram contactos com os outros partidos representados no Parlamento. "Depois de auscultados vários partidos e deputados, a titulo formal e informal, o Chega entende que não faz sentido a AR continuar a funcionar apenas com 2 vice-presidentes, violando claramente o espirito da Constituição da República e do Regimento da AR", prossegue o comunicado do partido liderado por André Ventura.
No início da legislatura, o Chega começou por apresentar o nome de Pacheco Amorim para uma das quatro vice-presidências da Assembleia da República. Não foi eleito, tal como aconteceu a Cotrim Figueiredo, presidente da Iniciativa Liberal. Cotrim recusou voltar a ir a votos ou indicar novo candidato liberal, mas o Chega apresentou segundo nome, Mithá Ribeiro, que também não conseguiu os votos necessários.
Agora, o Chega confirma que vai tentar novamente, mas ainda não adianta quem vai ser o candidato. O nome será formalizado depois da primeira reunião do grupo parlamentar após as férias.
"Se também esta nova iniciativa for chumbada pelos restantes partidos, ficará absolutamente claro aos olhos dos portugueses que não está em causa a livre escolha por parte dos parlamentares , mas um bloqueio politico e institucional inadmissível a um partido político legitimamente constituído e que representa a terceira maior fatia do eleitorado português", lê-se no comunicado divulgado este domingo.
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