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“Não será fácil” o Chega criar uma estrutura sindical: “Não nasceu das ruas” e terá de “furar o corporativismo do movimento”

José Fernandes
José Fernandes

O Chega anuncia esta segunda-feira a criação do “Solidariedade”, que apresenta como “o primeiro sindicato associado a um partido de direita em Portugal”. Mas há várias pedras na engrenagem, defende investigador em Política Comparada ouvido pelo Expresso em agosto.

Tem o nome do histórico sindicato polaco que lutou contra o regime comunista e apresenta-se como “o primeiro sindicato associado a um partido de direita em Portugal”. André Ventura anuncia esta segunda-feira, em conferência de imprensa, a criação do “Solidariedade”. Em agosto, quando Diogo Pacheco Amorim revelou ao Observador que o Chega estava a ponderar criar um “movimento sindical próprio”, o Expresso falou com Hugo Ferrinho Lopes, investigador de doutoramento em Política Comparada no Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa e investigador do Observatório da Qualidade da Democracia, também no ICS.

Numa entrevista que agora recuperamos, o académico lembra que esta vontade do Chega não é “anormal” nem “inovadora”, até porque “não é a primeira vez” que o partido a expressa. Depois, “legalmente, um partido não pode criar outra entidade fora de si próprio, como é um movimento sindical”, acrescenta. O investigador aponta igualmente quatro motivos por que “não será fácil” para o Chega criar um movimento sindical.

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