Política

Costa quer que se estude o que falhou com combate ao incêndio da Serra da Estrela

Costa quer que se estude o que falhou com combate ao incêndio da Serra da Estrela
JOSÉ SENA GOULÃO/Lusa

Primeiro-ministro diz que Portugal tem tentado acionaar meios europeus, mas esses meios "têm estado pouco disponíveis"

O primeiro-ministro quer que seja estudado "em pormenor" o incêndio que ainda lavra na Serra da Estrela e que começou no sábado. Questionado sobre o incêndio que lavra há uma semana na Serra da Estrela e que já destruiu 20% do Parque Natural e quase 18 mil hectares, o primeiro-ministro admitiu que a situação é "dramática" e defendeu que é preciso avaliar o que falhou ou não no seu combate.

"Temos tido várias dezenas de fogos por dia, felizmente o sistema tem respondido na generalidade dos casos, mas alguns como este é particularmente dramático. Quando terminar poderemos estudar e, ele merece ser estudado em pormenor, o que é que foi acontecendo ao longo da fita do tempo e que poderia ter acontecido de forma diferente ou não para evitar que ganhasse esta escalada", sustentou o primeiro-ministro em declarações aos jornalistas à margem da visita a uma creche na Amadora.

Costa garantiu ainda que o país tem sempre acionado os mecanismos europeus, mas neste momento não há disponibilidade para partilhar meios face ao elevado número de incêndios na Europa.

"Agora os meios têm estado pouco disponíveis", respondeu, sublinhando que, ao contrário do que acontecia habitualmente, os incêndios já não se limitam ao sul da Europa, e afetam países como a Alemanha.

Como o mecanismo europeu não tem ainda meios próprios e as necessidades são cada vez mais "generalizadas", vincou, há menor disponibilidade por parte dos países para ceder meios para o combate aos incêndios. Hoje, por exemplo, há uma "aeronave espanhola que foi disponibilizada", adiantou.

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