Exclusivo

Política

SIRESP. É uma “tragicomédia” se concurso furar prazo, afirma José Magalhães

José Magalhães, ex-deputado do PS, defende a legitimidade do Twitter para limitar a divulgação de  publicações do governo russo
José Magalhães, ex-deputado do PS, defende a legitimidade do Twitter para limitar a divulgação de publicações do governo russo

O ex-deputado socialista José Magalhães responsabiliza Governo e Parlamento pelo arrastar do concurso do SIRESP

SIRESP. É uma “tragicomédia” se concurso furar prazo, afirma José Magalhães

Vítor Matos

Jornalista

“Tragicomédia”. É assim que o socialista José Magalhães, que foi secretário de Estado da Administração Interna, classifica a possibilidade de se falharem os prazos e de os contratos do SIRESP voltarem a ser prorrogados (já o foram por 18 meses). O ex-deputado responsabiliza “o poder político”, não só o Governo “como a Assembleia da República, que assiste de camarote”. Paulo Moniz, deputado do PSD especialista em comunicações de emergência, diz que “os prazos são muito apertados, com a agravante de não terem sido criadas as pré-condições que trariam segurança e garantia de atratividade aos concorrentes”.

O Ministério da Administração Interna anunciou, esta segunda-feira, o concurso internacional público para o desenvolvimento do SIRESP, quando faltam seis meses para o fim do contrato com os fornecedores: o valor do concurso é de €75 milhões, mas o investimento total na rede atingirá os €150 milhões nos próximos cinco anos. Estes montantes significam que o SIRESP vai pagar cerca de €15 milhões anuais aos fornecedores, quando neste momento esse valor está nos €22 milhões por ano.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate