
As comunicações de emergência de bombeiros, polícias e Proteção Civil não são classificadas como uma “infraestrutura crítica”, apontou o Centro Nacional de Cibersegurança ao SIRESP. Nem tinham plano de contingência.
As comunicações de emergência de bombeiros, polícias e Proteção Civil não são classificadas como uma “infraestrutura crítica”, apontou o Centro Nacional de Cibersegurança ao SIRESP. Nem tinham plano de contingência.
Jornalista
A infraestrutura para as comunicações de emergência das polícias, GNR, INEM, bombeiros ou Proteção Civil não está classificada como “infraestrutura crítica” do Estado. O Expresso consultou um documento (com data de fim de fevereiro), onde se refere uma auditoria à segurança da rede SIRESP, realizada pelo Centro Nacional de Cibersegurança, onde este organismo sugere “que a rede SIRESP seja classificada como infraestrutura crítica”. Pelo que o Expresso apurou, o SIRESP não tinha sequer um plano de contingência para fazer face a catástrofes.
O contexto onde aparece esta referência do Centro Nacional de Cibersegurança tem a ver com o concurso que já devia ter sido lançado para a manutenção da rede, porque a classificação como “infraestrutura crítica” permitiria dar uma “confidencialidade adicional aos cadernos de encargos no âmbito do concurso público internacional” (ver texto nesta página), por haver um “risco significativo da publicação integral do conteúdo dos anexos técnicos”. E poder cair nas mãos erradas.
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