
Diretor de comunicação do Governo é pragmático, mas há quem fale em “tentação por aparecer”. Conhece o primeiro-ministro há vários anos
Diretor de comunicação do Governo é pragmático, mas há quem fale em “tentação por aparecer”. Conhece o primeiro-ministro há vários anos
João Diogo Correia, em Estocolmo
Jornalista
Um empresário de reconhecido sucesso, financeiro e não só, decide ir trabalhar para o Governo. Alguém que começou a carreira como jornalista de política, mas que na última década não esteve nem no jornalismo nem na política, vai para diretor de comunicação de António Costa. Porquê?
João Cepeda, que se fez empresário na Time Out, primeiro na revista, depois no Time Out Market, iniciou funções na semana passada na nova morada — a residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento —, depois de ter suspendido a participação nos negócios. É hora de passar à sombra e gerir a comunicação e a presença do Governo nas redes digitais, além de coordenar e articular o que sai dos ministérios. Por isso, Cepeda prefere não se alongar em comentários. Quer deixar de ser notícia. Mas garante que, embora tenha com Costa uma relação de anos e encontros vários, não teme ficar ligado à figura do líder socialista. “Se tivesse [medo], não estaria aqui. Teria de ser taticista para ter medo de ficar associado a uma pessoa a quem vou reportar.” Ao PS, menos ainda. “Estou como diretor de comunicação do Governo, isso é muito claro.”
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