Costa falha Dia de Portugal por "motivos de saúde"
Primeiro-ministro ia a Braga e a Londres celebrar o 10 de junho. Situação não é grave, mas exige repouso e impede-o de viajar
Primeiro-ministro ia a Braga e a Londres celebrar o 10 de junho. Situação não é grave, mas exige repouso e impede-o de viajar
Editora de Política
O primeiro-ministro, António Costa, vai falhar as celebrações do Dia de Portugal por estar doente. Em comunicado, o gabinete de Costa informa que o primeiro-ministro não poderá estar presente nas comemorações oficiais do 10 de junho, que vão decorrer em Braga e em Londres, "por motivos de saúde".
António Costa devia juntar-se esta quinta-feira ao Presidente da República em Braga onde decorrem as comemorações do Dia de Portugal e têm sexta o seu ponto alto. Depois, ao fim da tarde de sexta, seguiriam os dois para Londres, onde estavam previstos vários encontros, a começar pela comunidade portuguesa.
Este 10 de junho devia ser, assim, o retomar de uma tradição iniciada por Marcelo Rebelo de Sousa de celebração do Dia de Portugal cá dentro e lá fora, ou seja em território nacional e num país em que viva uma relevante comunidade portuguesa. A primeira ocasião em que Marcelo e Costa fizeram esse tipo de celerbação foi em 2016, em Lisboa e Paris.
Contudo, a saúde do primeiro-ministro faz com que o Presidente da República vá sozinho a Londres, onde tem agenda ainda na sexta à noite e no sábado. Ao que o Expresso sabe, a situação de António Costa não é grave, mas impede-o de viajar, tendo sido aconselhado a repousar por dois ou três dias.
As condições de saúde do primeiro-ministro já o tinham levado a cancelar, na quarta-feira, uma visita à Feira da Agricultura, em Santarém. Também teve de cancelar o encontro com o Presidente polaco e o Conselho de Ministros. Não terá cancelado logo toda a agenda por ter ainda esperança de melhorar mais rapidamente. Como tal não se verificou, cancelou, por agora, a participação nas comemorações do Dia de Portugal. Em dúvida, fica o encontro com o primeiro-ministro inglês, previsto para segunda-feira.
Em Braga, o chefe de Estado já assumiu que o estado do primeiro-ministro "não é nada de preocupante ou de grave", mas que implica repouso. "“É prudente, e o médico entendeu isso, que o primeiro-ministro ficasse a repousar e a recuperar para restabelecer a sua actividade normal", disse Marcelo Rebelo de Sousa.
"Acontece na vida de todos nós. Se me acontece a mim é um bocadinho mais complicado", rematou o Presidente.
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