
Sucedem-se polémicas e acusações. Mexidas na Avenida não avançam para já, Almirante Reis em dúvida
Sucedem-se polémicas e acusações. Mexidas na Avenida não avançam para já, Almirante Reis em dúvida
João Diogo Correia, em Estocolmo
Jornalista
Ainda nem o tema da semana estava fechado e já nascia novo diferendo na Câmara Municipal de Lisboa. Na próxima segunda-feira, Bloco de Esquerda, Livre e a vereadora independente Paula Marques levam à reunião camarária uma proposta para que se faça uma consulta pública às alterações na ciclovia da Avenida Almirante Reis. Além de instar Carlos Moedas a tornar públicos os estudos, nomeadamente o do LNEC, “que por várias vezes referiu em reunião de Câmara [...] e conforme prometido em campanha eleitoral pela coligação Novos Tempos”, como se lê numa versão ainda não fechada da proposta, a que o Expresso teve acesso.
O tema não é de somenos e deixa Moedas com uma nova bomba-relógio política nas mãos. Eleito com a promessa de retirar a ciclovia daquela artéria central da cidade, o presidente da autarquia insistiu, porém, na ideia de “ouvir as pessoas”. Sem consulta pública formal, a ciclovia da Almirante Reis foi discutida em três sessões abertas ao público em Arroios e uma quarta no Fórum Lisboa. Problema: parte dos participantes diz que a solução apresentada por Moedas não foi consensualizada nas reuniões em que o próprio não esteve (em representação esteve um assessor, o arquiteto João Castro).
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