
“Tiques de maioria absoluta”. Presidente desvaloriza criticas do PS, e até 2024 embala a bola à “maioria em contrarrelógio”
“Tiques de maioria absoluta”. Presidente desvaloriza criticas do PS, e até 2024 embala a bola à “maioria em contrarrelógio”
Jornalista
Após dois meses de marcação de território e de arrufos públicos com o primeiro-ministro, que começaram com a desmarcação de uma audiência em Belém por a lista dos novos governantes ter sido divulgada antes de lhe chegar às mãos, passaram pelo discurso que fez na posse do novo Governo a condicionar a agenda europeia de António Costa, e acabaram com críticas de socialistas ao Presidente por este ter anunciado que o PM ia a Kiev, Marcelo Rebelo de Sousa planeia uma fase mais recuada que, não por acaso, coincide com a eleição do novo líder do PSD.
Convicto de que os atritos entre ele e o primeiro-ministro que tanto animaram os media nas últimas semanas “são espuma que conta para a ‘bolha’ mas não conta para ‘o povo’”, e que da sua viagem a Timor e da de Costa à Ucrânia, os portugueses “só retêm que foram duas viagens de sucesso”, o Presidente prepara-se para dar tempo e espaço ao ‘chefe’ da oposição, que amanhã será escolhido (ver texto). E daqui até ao final do ano vai focar-se na extensa agenda de viagens que teve de adiar durante a pandemia.
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