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Política

A derrota “expressiva” do homem a quem não podem pedir que não volte a querer ser líder do PSD

Jorge Moreira da Silva a assumir a derrota nas eleições diretas
Jorge Moreira da Silva a assumir a derrota nas eleições diretas
NUNO FOX/Lusa

Derrotado por ampla margem, Jorge Moreira da Silva deixou a porta aberta a nova corrida à liderança. Tem 51 anos, deixou há pouco mais de um mês um cargo europeu e ainda não sabe o que vai fazer no futuro imediato. Sobre o médio-longo prazo, deixou pistas. “Não perdi nenhum direito como militante"

Pouco passava das 22h e já Jorge Moreira da Silva dava um pequeno pulo para subir ao palco e assumir: a derrota frente a Luís Montenegro é “expressiva”. Tão expressiva foi (teve menos de 30% dos votos) que tornou a noite curta e tranquila no quartel-general escolhido pela candidatura, o Taguspark, no concelho de Oeiras. “Começámos a campanha há apenas cinco semanas, a outra candidatura estava no terreno há mais de três anos. Eu sabia ao que vinha, sabia perfeitamente, quando me demiti de diretor-geral da OCDE, que o contexto era adverso”, justificou o candidato derrotado.

O contexto é, aliás, parte da explicação que Moreira da Silva e a equipa que o acompanhou no último mês encontram para explicar a hecatombe. Quando se candidatou, “já mais de 90% dos líderes distritais e estruturas regionais tinham declarado o apoio à outra candidatura”.

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