Pouco passava das 22h e já Jorge Moreira da Silva dava um pequeno pulo para subir ao palco e assumir: a derrota frente a Luís Montenegro é “expressiva”. Tão expressiva foi (teve menos de 30% dos votos) que tornou a noite curta e tranquila no quartel-general escolhido pela candidatura, o Taguspark, no concelho de Oeiras. “Começámos a campanha há apenas cinco semanas, a outra candidatura estava no terreno há mais de três anos. Eu sabia ao que vinha, sabia perfeitamente, quando me demiti de diretor-geral da OCDE, que o contexto era adverso”, justificou o candidato derrotado.
O contexto é, aliás, parte da explicação que Moreira da Silva e a equipa que o acompanhou no último mês encontram para explicar a hecatombe. Quando se candidatou, “já mais de 90% dos líderes distritais e estruturas regionais tinham declarado o apoio à outra candidatura”.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: jdcorreia@expresso.impresa.pt