Partidos recusam alterações à lei e o Presidente declarou o assunto encerrado. Mas Federação Portuguesa pela Vida não se conforma
Nenhum partido português admite vir a propor uma revisão à lei do aborto. A lei aprovada após o referendo de fevereiro de 2007 “está estabilizada”, diz Isabel Moreira, do PS. “A lei resultou em todos os aspetos”, defende Joana Mortágua. “Não parece que ela constitua neste momento, na sociedade portuguesa, uma questão que requeira nova intervenção legislativa”, afirmou ao Expresso Paulo Mota Pinto, líder da bancada do PSD.
O Presidente da República também acha que o assunto está arrumado. E disse-o numa declaração ao “Diário de Notícias”. “Hoje pode-se dizer que é uma não-questão, é uma questão que pode existir na consciência de cada qual mas que não é na consciência coletiva uma questão fraturante. Deixou de existir como questão, é um facto”, disse Marcelo numa declaração que fez manchete do jornal na segunda-feira.
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