A 9 de maio, os russos comemoram o Dia da Vitória, celebram a derrota dos nazis na II Guerra Mundial, a que chamam a Guerra Patriótica, e levam para as manifestações fotografias dos antepassados mortos. E morreram mais de 20 milhões de russos no conflito, foi uma tragédia. É um dia de evocação nacional, chamado o Regimento Imortal, que a comunidade russa celebra em todo o mundo e Portugal não é exceção. Em 2018, emigrantes russos concentraram-se na Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa, para assinalar a efeméride. Igor Khashin, um dos líderes da comunidade russa, foi chamado ao palco, como presidente do Conselho Regional dos Compatriotas na Europa. É o mesmo Khashin que participava no acolhimento dos refugiados ucranianos em Setúbal, noticiado pelo Expresso esta sexta-feira.
Num discurso muito breve, Khashin evocou aquela data histórica, pedindo que "os horrores por que passaram os antepassados não se repitam". A seguir, segundo a tradução feita para o Expresso por um falante de russo, disse que o "mais importante, nestes dias, na Europa e no mundo, em tempo de crise, são as forças não muito construtivas que levantam a cabeça para tentarem mudar algumas coisas". E que coisas são essas? O discurso parece confuso: "Mais frequentemente, inclinam-se para satisfazer a separação do próprio individuo com a exclusividade nacional, por isso, antes de tudo, os nossos antepassados deixaram-nos o legado que o fascismo não se repita mais nenhuma vez no nosso planeta! Não ao fascismo!".
Pode ver aqui o vídeo da intervenção de Igor Khashin:
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