A guerra na Europa seria sempre um tema incontornável, mas Marcelo Rebelo de Sousa pegou na guerra para falar grosso como Chefe Supremo das Forças Armadas portuguesas.
Num discurso quase monotemático - apenas abriu uma brecha para tocar de raspão a polémica sobre a sua decisão de condecorar todos os militares de abril - o Presidente da República deixou um desafio ao Governo e ao país para que percebam que a paz, a segurança, as "novas fronteiras" e o que tudo isso implica diretamente nas nossas vidas exige criar condições para umas Forças Armadas mais "fortes, unidas e motivadas".
Para o Governo, o recado significa mais dinheiro no Orçamento do Estado. Para o país significa perceber que, sendo a manta orçamental curta e faltando dinheiro em muitas frentes, a Defesa desta vez não pode ser esquecida.
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