António Costa diz que está “em sintonia” com o Presidente
Primeiro-ministro reagiu ao discurso de Marcelo, mas não mostrou ir além do investimento nas Forças Armada que está planeado
Primeiro-ministro reagiu ao discurso de Marcelo, mas não mostrou ir além do investimento nas Forças Armada que está planeado
Editora de Política
"Aquilo que o Presidente da República disse, disse em total sintonia com o Governo" - foi assim que o primeiro-ministro, António Costa, reagiu ao discurso de Marcelo Rebelo de Sousa na sessão solene do 25 de Abril.
"O presidente pede o que está programado na lei de programa militar e contratualizado com a NATO", disse Costa em declarações aos jornalistas nos jardins da residência oficial, Costa lembrou, assim, o compromisso que Portugal tem com a NATO e garantiu que será cumprido.
O primeiro-ministro acrescentou, contudo, que "para situações excecionais são precisas medidas excecionais", pelo que conta com o fundo europeu de emergência para pagar aumentos de custos decorrentes da guerra, como foi o caso da antecipação da ida de tropas portuguesas para a Roménia.
"Só com os recursos próprios teremos mais dificuldade", reconheceu o primeiro-ministro, que acrescentou: "Às situações de crise e de emergência responde-se com soluções de emergência. E essas soluções não podem prejudicar os objetivos programáticos."
Questionado sobre o que isso queria dizer, o chefe do Governo respondeu que não pode esquecer outras áreas como a saúde, a educação ou a descida de impostos por causa do aumento da energia. "O que temos de decidir em cada momento é a melhor alocação para os impostos que os portugueses pagam", afirmou Costa, argumentando que tem sido a "gestão prudente" que o Governo tem feito dos recursos que tem permitido " responder a qualquer situação de emergência".
Na mesma ocasião, o primeiro-ministro justificou com “prudência” o facto de ter preferido usar na máscara na sessão solene que decorreu de manhã no Parlamento. Costa lembrou que o fim da obrigatoriedade de máscara dá liberdade para usar ou não e que, estando num local fechado e com muita gente, achou prudente usar. Até porque, lembrou, já sentiu as consequências de dois isolamentos por contacto de risco (um dos quais com o Presidente francês, Macron, perto do fim de ano de 2020) e outro por infeção por Covid (a seguir às eleições de 30 de janeiro deste ano”.
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