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Negociar com Costa, mas o quê? As ideias que Rio leva para as legislativas - e como se cruzam com as do PS

Negociar com Costa, mas o quê? As ideias que Rio leva para as legislativas - e como se cruzam com as do PS
José Caria

Rui Rio consegue validar a sua estratégia e um mandato de dois anos à frente do PSD, precisamente o tempo que disse que aceitaria apoiar um governo do PS, se Costa ganhar sem maioria. O que não disse ainda foi o que pediria em troca. Estas são as ideias que leva a votos nas legislativas e para uma eventual negociação com o PS (como vencedor ou como derrotado). E também como elas se cruzam com as de António Costa

Negociar com Costa, mas o quê? As ideias que Rio leva para as legislativas - e como se cruzam com as do PS

David Dinis

Diretor-adjunto

Negociar com Costa, mas o quê? As ideias que Rio leva para as legislativas - e como se cruzam com as do PS

Rita Dinis

Jornalista

Rui Rio começou a campanha interna dizendo que, se perdesse as legislativas, esta seria a sua última campanha. Mas mudou: nas últimas entrevistas, não só disse que a luta interna lhe dava um motivo para reponderar, como abriu a porta a negociar a governabilidade do país com António Costa, fosse enquanto vencedor, ou enquanto derrotado. Rio disse mais: que negociaria um acordo parlamentar que viabilizasse dois anos de governo, fazendo-se a meio da legislatura uma avaliação.

O que Rui Rio não disse, durante esta campanha, foi exatamente o que quererá fazer vingar. Seja enquanto chefe de Governo, caso ganhe as legislativas, seja enquanto líder da oposição, se ficar na sua mão negociar dois orçamentos de Estado.

O Expresso recupera aqui as ideias chave da sua moção de estratégia às diretas do PSD, que servirão de base à construção do programa eleitoral do PSD - e, portanto, das suas ideias para mudar a governação. E cruza-as com as ideias e posicionamento de António Costa e do PS.

Atenção aos pressupostos deste cenário: se o PS vencer, vai antes falar com a esquerda (e só falará com Rio se não tiver resposta positiva); e Rio, se vencer, só falará com o PS se não tiver maioria para governar à direita. Dito isto, de acordo com as sondagens publicadas, este parece ser um cenário possível para o pós-legislativas.

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