
Entrevista a Catarina Martins, líder do Bloco de Esquerda.
Entrevista a Catarina Martins, líder do Bloco de Esquerda.
A ‘geringonça’ é um cliché do passado, o tempo agora não é de “fazer autópsias”, e o Bloco de Esquerda (BE) está preparado para voltar a unir-se com os ex-parceiros. Catarina Martins desafia o PS a “repensar-se”, caso não chegue à maioria absoluta. Acusa Costa de ter desejado eleições antecipadas e tem “muitas dúvidas” sobre a atuação de Marcelo.
António Costa falou numa derrota pessoal. É também uma derrota para si?
O BE votou em coerência com o seu mandato. Só podia fazer isso. Outra coisa é saber se o resultado era o que esperávamos: não. Tentámos sempre um acordo. Em 2019, propusemo-lo ao PS, porque era fundamental termos uma legislatura com um horizonte, e não andar caso a caso, que cria uma situação pouco saudável. António Costa não quis. Percebemos que o OE, como estava, não ia impedir a degradação das condições de vida e de serviços como o SNS. Agora, continuo a achar que existe em Portugal uma maioria política que pode e deve entender-se para as questões fundamentais do emprego e da saúde.
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