Política

Orçamento chumbado, Marcelo janta com Costa e Ferro em Belém

Marcelo Rebelo de Sousa, Ferro Rodrigues e António Costa. As principais figuras do Estado na Assembleia da República, na manhã de 25 de Abril de 2021
Marcelo Rebelo de Sousa, Ferro Rodrigues e António Costa. As principais figuras do Estado na Assembleia da República, na manhã de 25 de Abril de 2021
TIAGO MIRANDA

Almoçaram no dia 23 e combinaram jantar no dia da votação do Orçamento de Estado. Um jantar de amigos, com cheiro a despedida - Ferro não integrará as próximas listas de deputados - e uma crise na ementa. Marcelo ouve parceiros sociais na sexta-feira, partidos no sábado e Conselho de Estado no dia 3. Vêm aí eleições antecipadas

Orçamento chumbado, Marcelo janta com Costa e Ferro em Belém

Ângela Silva

Jornalista

Marcelo Rebelo de Sousa tem previsto jantar esta noite em Belém com António Costa e Ferro Rodrigues, horas depois do chumbo do Orçamento de Estado que dará lugar à dissolução do Parlamento.

O "jantar de amigos" ficou combinado no dia 23, quando os três almoçaram para comemorar a eleição, há seis anos, de Ferro Rodrigues como Presidente da Assembleia da República. E decorrerá sob uma atmosfera de despedida, pelo menos para Ferro, que já comunicou a António Costa não querer integrar as listas de deputados nas eleições antecipadas que aí vêm.

Os cenários que se seguem no âmbito da crise política aberta pelo chumbo do OE estarão inevitavelmente em análise no jantar a três, mas o Presidente da República já deixou claro que só vê uma saída: dissolução do Parlamento e eleições antecipadas.

Ferro Rodrigues ouviu esta semana os líderes parlamentares e alguns defenderam que ainda se devia tentar um novo Orçamento mas nem o Presidente da República, nem Presidente do Parlamento, nem o primeiro-ministro acreditam nessa possibilidade.

Marcelo Rebelo de Sousa já informou na sua página oficiaol que convocou os parceiros sociais para uma audiência na sexta-feira. No sábado ouvirá os partidos políticos e reunirá o Conselho de Estado no próximo dia 3. Uma comunicação ao país ficará mais para a frente. Entre o rebentar da crise e a ida a votos ainda irão cerca de três meses.

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