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Costa já trabalha no pós-'geringonça' e lança-se na caça ao voto útil. PCP reforça muros, BE de fora

Costa já trabalha no pós-'geringonça' e lança-se na caça ao voto útil. PCP reforça muros, BE de fora
TIAGO MIRANDA

Foi oficial, a crise política causada pelo chumbo do Orçamento do Estado começou e vai durar longos meses a ser resolvida. Ainda o corpo quente da ‘geringonça’ jazia na sala do plenário e já Costa estava a avisar que queria ir pescar para o PS os votos da esquerda “frustrada” com este fim “inesperado”. Nas eleições, o PS vai dar o tudo por tudo na caça ao voto útil para conseguir uma maioria “reforçada, estável e duradoura”. As eleições antecipadas começaram hoje

Costa já trabalha no pós-'geringonça' e lança-se na caça ao voto útil. PCP reforça muros, BE de fora

Liliana Valente

Coordenadora de Política

Costa já trabalha no pós-'geringonça' e lança-se na caça ao voto útil. PCP reforça muros, BE de fora

Rita Dinis

Jornalista

Costa já trabalha no pós-'geringonça' e lança-se na caça ao voto útil. PCP reforça muros, BE de fora

Tiago Miranda

Fotojornalista

Costa já trabalha no pós-'geringonça' e lança-se na caça ao voto útil. PCP reforça muros, BE de fora

Nuno Botelho

Fotojornalista

O número estava programado. À saída do plenário, António Costa esperou por todos os seus ministros e ministras antes de falar aos jornalistas. Numa marcha de fim de ciclo, saíram do Parlamento como ainda não tinham saído depois da votação de um Orçamento: derrotados pelos antigos parceiros. A queda do Governo de António Costa, provocada pelo chumbo do Orçamento do Estado ficará para a história. Mas todos os protagonistas estão já a pensar no dia seguinte e em como poderão ter ganho numas eleições antecipadas pré-anunciadas. A começar por António Costa.

O primeiro-ministro não tinha o discurso escrito, mas nada do que disse foi improvisado. A linha do que ia dizer estava traçada e tinha começado a sê-lo no dia anterior. Se nos discursos e respostas de terça-feira preparou terreno, dizendo que era com o PS e com a esquerda que havia estabilidade governativa, no discurso de encerramento, que decidiu fazer pela primeira vez desde que é chefe de Governo, acabou a pedir uma "maioria reforçada, estável e duradoura numa próxima sessão legislativa”.

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