Orçamento do Estado “tem uma marca de esquerda bem visível”, sublinha Mariana Vieira da Silva
"Não interessa ao país ir para eleições neste momento", reforça ministra do Estado e da Presidência
"Não interessa ao país ir para eleições neste momento", reforça ministra do Estado e da Presidência
A ministra do Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, esclarece que a negociação entre PS, PAN, PCP, PEV e BE para a aprovação do Orçamento do Estado "deve continuar”, mesmo depois das ameaças de chumbo face à proposta do Governo. Em declarações à Renascença e ao “Público”, a ministra considera que “o OE que é apresentado tem uma marca de esquerda bem visível”.
Mariana Vieira da Silva crê que estamos num “momento normal" de "negociação entre partidos", em que cada um procura defender as suas prioridades”. “Sabemos que há divergência e devemos procurar aproximarmo-nos, tendo sempre presente que um acordo é sempre um caminho de compromisso”, acrescenta a ministra.
"Não interessa ao país ir para eleições neste momento, interessa ter uma resposta orçamental", sublinha a governante, que salienta que a “marca à esquerda” impede a ligação entre o PS e o PSD: ”essa negociação é difícil, para não dizer impossível. Não é um olhar comum”.
Mariana Vieira da Silva aproveita para deixar umas bicadas ao partido liderado por Rui Rio, que já adiantou que “nunca" faria um "aumento de salário-mínimo tão grande" e que um dos problemas que o país tem é "um excesso de apoios sociais”.
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