"Farei tudo para que os 20 anos do Grupo de Arraiolos, criado pelo Presidente Jorge Sampaio, sejam em Portugal, em 2023", anunciou Marcelo Rebelo de Sousa ao chegar a Roma onde, esta terça-feira, começa mais uma reunião do grupo de Chefes de Estado europeus que Sampaio criou em 2003 para debater as grandes questões da Europa e do mundo.
O Presidente da República puxou pela importância da conjuntura em que decorrerá esta reunião que, entre outras coisas, homenageará o ex-Chefe de Estado português, e elencou algumas das questões inevitáveis.
A transição da pandemia para o pós-pandemia, a saída dos EUA do Afeganistão e "as lições a tirar", o papel da Europa no mundo, o relacionamento da UE com a NATO, os refugiados, a segurança internacional, a relação da UE com os EUA e o Canadá, e a aplicação dos planos de recuperação económica pós-pandemia.
Se economicamente, Marcelo vislumbra "uma evolução favorável", nomeadamente no turismo, do ponto de vista da segurança internacional, o Presidente português defendeu a necessidade de "um reforço da capacidade de intervenção europeia no quadro da NATO".
Embora a condução da política externa seja uma competência dos Governos, Marcelo Rebelo de Sousa assumiu a defesa desse reforço sublinhando estar em total articulação com o Governo.
A reunião de Roma ganha redobrada importância pela proximidade de eleições na Alemanha, em França e em Itália. Também nestas eleições, sublinhou o Presidente, estará em causa "o futuro da Europa".
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: AVSilva@expresso.impresa.pt