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Reportagem na Amadora. A candidata da TV que não diz o nome do partido

Amadora. “Folclore” ou “continuidade”? Carla Tavares (PS) divide-se entre ser presidente e ser candidata. Suzana Garcia vai aproveitando para bater às portas, mas sem dizer que partidos a apoiam. Esta sexta terá Rui Rio ao lado

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Suzana Garcia fala alto. Diz que a xima, prato típico moçambicano, um puré de farinha de trigo com sabor a massa crua para fazer pão, está óptima e recomenda que provemos também. É um prato típico da “mátria”, como lhe chama. Antes de começar a fazer campanha eleitoral, a advogada e ex-comentadora televisiva não conhecia o restaurante Bula Bula, em São Brás, na parte norte da Amadora, mas agora é lá que a encontramos a almoçar com uma equipa de 18 pessoas. Os donos, igualmente naturais de “Lourenço Marques” (atual Maputo), tratam-na por “doutora Suzana”. É quarta-feira, dia em que o plano inicial da rota de pré-campanha de Rui Rio apontava para passar pela Amadora; afinal, vai esta sexta-feira.

Sem problema. Suzana Garcia combina com o Expresso às 14h e é por volta dessa hora que inicia uma ação de rua (para jornalista ver). Munida de folhetos com o seu rosto e o do candidato à junta de Mina de Água, Amílcar Martins, e com rosas brancas para dar às senhoras, vai-se aproximando de quem passa. No raio de cerca de um quilómetro, todos parecem conhecê-la da “televisão”. Nunca esquecendo que tinha um microfone e uma câmara por perto. “Isto é uma entrevista”, repetia durante a caminhada.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: rdinis@expresso.impresa.pt

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