Marcelo Rebelo de Sousa chegou de Falcon - vinha do Porto, onde esteve a inaugurar a feira do livro - para receber os quatro militares portugueses que prestaram serviço no aeroporto de Cabul, no Afeganistão. Agradecendo aos quatro homens envolvidos, o Presidente considerou que a missão de retirar os afegãos que trabalharam diretamente com os portugueses foi o “pagar de uma dívida de gratidão”.
“Portugal sai de cabeça erguida daquilo que era o cumprimento de um princípio moral. Quem esteve connosco sempre em situações difíceis merecia que estivéssemos com eles e elas naquela que é a situação mais difícil da sua vida”, disse, recordando “muitos militares portugueses que passaram pelo Afeganistão” e também os dois militares nacionais que lá morreram. “A missão constituiu isso mesmo: pagar uma dívida de gratidão, fazer aquilo que fizemos durante 20 anos, mas fazê-lo em três dias em condições dramáticas e quase impossíveis mas com pleno sucesso.”
O Presidente deixou ainda elogios à chefias militares e ao Governo, em particular a João Gomes Cravinho e a Augusto Santos Silva, ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros, respetivamente.
“Esta missão chega hoje [sexta-feira] ao seu termo através destes quatro jovens, que revelaram qualidades militares, humanas, valores éticos e coragem. Foi uma missão plenamente sucedida.”
Esta sexta-feira às 21h18 chegou a Lisboa o primeiro grupo de cidadãos afegãos que trabalharam diretamente com os portugueses no Afeganistão. Voaram com os quatro militares que prestaram serviço nos últimos dias no aeroporto de Cabul.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mpgoncalves@expresso.impresa.pt