A ministra de Estado e da Presidência do Conselho de Ministros, Mariana Vieira da Silva, considera que, ao substituir António Costa durante as férias, as suas funções “não mudaram” e o “dia a dia continua muito parecido”. Em entrevista ao “Jornal Económico”, a primeira-ministra em exercício alega que já é “normal” ter “funções de coordenação”.
“Há uma hierarquia e face a este período, neste momento, estou eu”, diz. “Para mim, insisto, é uma coisa normal. Há pessoas que estão muitas vezes fora do país...Por exemplo, o ministro dos Negócios Estrangeiros, que está acima de mim na hierarquia, tem bastantes viagens. Portanto, esta necessidade de substituição acontece muitas vezes. É por isso que digo que para mim é uma coisa normal. As instituições têm de funcionar”.
Quanto ao futuro do Partido Socialista, a ministra de Estado e da Presidência do Conselho de Ministro diz que “o mais importante é que o PS tenha muitos quadros disponíveis para um futuro que ainda é longínquo”. Mariana Vieira da Silva acredita, ainda, que no futuro o partido tenha uma mulher como secretária-geral.
“É essa a mudança com mais significado que o país tem feito nas últimas décadas, a partir da existência da Lei das Quotas que trouxe mais mulheres para a política. Inevitavelmente, isso fará com que todos os partidos venham a ser liderados, em momentos diferentes, por mulheres”.
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