Política

Covid-19. Governo marca Conselho de Ministros extraordinário para decidir antecipação da 2.ª fase do desconfinamento

Mariana Vieira da Silva, ministra da Presidência, que está na chefia do Governo até que o primeiro-ministro regresse de férias
Mariana Vieira da Silva, ministra da Presidência, que está na chefia do Governo até que o primeiro-ministro regresse de férias
ANTÓNIO COTRIM

País atingiu a meta de 70% da população vacinada mais cedo do que o previsto, o que deve significar alívio de medidas antes de setembro

O Governo marcou uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros para esta sexta-feira, ao início da tarde, de forma a decidir se avança já para a segunda fase do desconfinamento. Atingida a taxa de 70% de população vacinada antes do previsto, o país pode assim conhecer um alívio de medidas também mais cedo do que o esperado, uma vez que esta segunda fase tinha sido marcada para o início de setembro.

A ministra da Saúde já tinha antecipado esse possível novo cenário ao fim da manhã, na entrevista que concedeu à SIC. “Há uma reunião do Conselho de Ministros agendada para de hoje a uma semana [próxima quinta-feira], mas uma alteração de circunstâncias deste tipo pode motivar uma reunião extraordinária. (…) Os portugueses trabalharam para isso”, adiantou Marta Temido. Assim será.

A ministra também disse que a inoculação não é critério único, remetendo para os outros dois indicadores-chave com que se decidem as medidas restritivas a cada momento: o nível de incidência cumulativa a 14 dias e o Rt. São dados que o Governo ainda não tem, mas que terá amanhã, sexta-feira, quando for conhecido o 21º relatório de monitorização das linhas vermelhas da Direção-Geral da Saúde e do Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge (aqui o 20º, da passada sexta-feira).

Confirmando-se a evolução positiva desses dois indicadores, medidas como a lotação dos restaurantes, as restrições em eventos culturais e outros, como casamentos e batizados, também deverão ser aliviadas.

“Olharemos para a realidade. As restrições foram sempre proporcionais. Se pudermos avançar com o alívio das medidas, assim o faremos”, prometeu a ministra da Saúde.

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