Depois de ter ficado em silêncio face à decisão de fim de julho, o primeiro-ministro congratula-se agora com a decisão da Direcção-Geral da Saúde em recomendar a vacinação dos menores entre 12 e 15 anos e garante que a vacinação deste grupo acontecerá até 19 de Setembro, a tempo do início das aulas
Coordenadora de Política
Depois de duas semanas de intensa pressão, o primeiro-ministro ouviu as palavras que queria ouvir e por isso "congratula-se" com a decisão da Direcção-Geral da Saúde em recomendar a vacinação dos mais jovens, entre os 12 e os 15 anos. Num tweet escrito como reacção ao anúncio de Graça Freitas, António Costa escreveu: "Congratulo-me que a ciência tenha confirmado ser possível cumprir o nosso dever de garantir proteção universal a todas as crianças maiores de 12 anos", escreveu.
O início da vacinação depende agora da logística, mas António Costa deixa a garantia que quer tudo a postos para o arranque do ano letivo: "As vacinas foram compradas, a logística aprontada e o calendário definido: jovens entre 12 e 17 anos podem ter vacinação completa até 19 de setembro", garantiu.
Esta tinha sido a dúvida que tinha ficado depois da conferência de imprensa da diretora-geral da Saúde. Graça Freitas quis apenas dizer que esta decisão da DGS é o primeiro passo para que o Governo decida agora as questões logísticas.
Tem sido um braço-de-ferro nos últimos tempos, sobretudo com a pressão feita pelo Presidente da República para que fosse aberta a vacinação contra a Covid-19 para esta faixa etária. Aliás, na comunicação por Twitter, o primeiro-ministro recorda que anunciou, no debate do estado da nação que "tudo está a postos para garantir a administração de duas doses de vacinas até ao início do ano letivo". Na altura dizia esperar apenas pela decisão da DGS. Essa chegou esta terça-feira.
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