Política

Marcelo olhou para os dados da pandemia e vê "razões para ter esperança"

Marcelo olhou para os dados da pandemia e vê "razões para ter esperança"
TIAGO PETINGA/Lusa

A cerca de 48 horas de nova reunião dos peritos do Infarmed para reavaliar as restrições, Presidente da República sublinha que há progressos na contenção da pandemia face a momentos anteriores de crise. Sinal ao Governo para cortar nas restrições?

A dois dias de novo encontro no Infarmed, o primeiro desde que acabou o Estado de Emergência há mais de dois meses, o Presidente da República defendeu que os dados das últimas semanas demonstram que, com a vacinação em ritmo acelerado, já não há motivos para esperar uma nova escalada de contágios: “Quando vemos nos último dias o índice de transmissão cair, temos mais uma razão para ter esperança. E quando isso significa que a incidência cairá depois, vai caindo lentamente no número de casos, temos razão para ter esperança”, afirmou este domingo, Marcelo Rebelo de Sousa.

Em Vila Real, depois de ter visitado a bombeira que ficou ferida num acidente a caminho de um incêndio em Vinhais, e sem indicar qualquer medida a adotar, o Presidente da República quis sobretudo reafirmar a mensagem de esperança na contenção da crise sanitária - e de que virão a caminho dias melhores.

“Quando vemos que a pressão sobre o SNS não ultrapassou os patamares que se podia, temos razão para ter esperança. E mesmo quando, aqui e ali, vemos o número de mortes subir - mas bem longe das seis dezenas do tempo em que declarei o último estado de emergência, essa esperança significa não só a economia funcionar mais e melhor, mas também a saúde mental que melhora”, salientou. Tudo isto, para Marcelo Rebelo de Sousa, "é o resultado de uma ação constante, consistente de vacinação".

Para Marcelo Rebelo de Sousa é evidente que é a vacinação que "faz a diferença entre o galope que houve no outono do ano passado" e "o galope que muitos temiam que se desse, mas até agora não se deu, este ano". "A resposta, além da competência dos nossos profissionais e do bom senso das pessoas, chama-se vacinas. É muito simples. Vacinas", reiterou.

Na última quinta-feira, após o Conselho de Ministros, o Governo sinalizou pela primeira vez que estará na disposição de aliviar as medidas de restrição que permanecem, depois da reunião do Infarmed, já para aplicar durante o mês de agosto.

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