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Parlamento vota condenação de lei húngara que relaciona homossexualidade com pedofilia. “Dever de neutralidade” também será debatido

Parlamento vota condenação de lei húngara que relaciona homossexualidade com pedofilia. “Dever de neutralidade” também será debatido
MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

BE, PAN, IL e deputadas não-inscritas apresentam esta quarta-feira projetos de voto de condenação de legislação húngara que visa a comunidade LGBTQI+. Em contraponto, o Chega apresenta um voto de “congratulação” pelo que diz ser a defesa da instituição familiar. Em discussão estará também o “dever de neutralidade” invocado pelo Governo português

Parlamento vota condenação de lei húngara que relaciona homossexualidade com pedofilia. “Dever de neutralidade” também será debatido

Hélder Gomes

Jornalista

Um projeto de resolução e sete projetos de voto sobre a legislação recentemente aprovada pelo Parlamento húngaro que visa a comunidade LGBTQI+. A Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas reúne-se esta quarta-feira com a Hungria na agenda. Em discussão estará também o “dever de neutralidade” invocado pelo Governo nos últimos dias da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE). A destoar estará o Chega, que apresenta um projeto de voto de “congratulação pela aprovação na Hungria de legislação que defende a instituição Família”.

O Bloco de Esquerda desdobrou os seus projetos de voto, apresentando um de “condenação pela aprovação de mais um pacote legislativo contra os direitos LGBTI+ na Hungria” e um outro “de protesto pela declaração de neutralidade”. A deputada não-inscrita Joacine Katar Moreira também apresenta duas iniciativas: um projeto de resolução que “recomenda ao Governo que exerça a sua ação diplomática junto da União Europeia, promovendo a proteção das pessoas LGBTQI+” e um projeto de voto “de solidariedade para com a comunidade LGBTQI+ na Hungria face à aprovação de legislação atentatória da sua dignidade e liberdade”.

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