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Política

Guerra no PSD. Tribunal do partido quer invalidar cinco candidatos autárquicos escolhidos por Rio

Rui Rio, José Silvano e Salvador Malheiro no congresso do PSD
Rui Rio, José Silvano e Salvador Malheiro no congresso do PSD
RUI DUARTE SILVA

Conselho de Jurisdição do PSD vai reunir-se esta tarde para deliberar sobre queixas apresentadas por concelhias zangadas com Rio pela escolha dos candidatos autárquicos. Parecer assinado por Paulo Colaço vai propor a invalidade de candidaturas que já estão no terreno. É o caso de Barcelos, Castelo Branco, Guarda, Lourinhã e Vila Nova de Paiva - mas há outros diferendos à vista

Guerra no PSD. Tribunal do partido quer invalidar cinco candidatos autárquicos escolhidos por Rio

Rita Dinis

Jornalista

É mais um episódio nos diferendos entre o Conselho de Jurisdição Nacional do PSD e a própria direção do partido. Na sequência de queixas apresentadas nos últimos meses por várias concelhias ao 'tribunal' do partido, o órgão liderado por Paulo Colaço vai esta quarta-feira reunir-se para deliberar sobre a competência, ou não, da direção de Rui Rio para se sobrepor às estruturas locais e escolher candidatos autárquicos diferentes daqueles que tinham sido por elas indicados. Em cima da mesa vai estar um parecer elaborado por Paulo Colaço que aponta para a ilegalidade das candidaturas em municípios importantes para o PSD como Barcelos, Guarda, Castelo Branco ou Lourinhã.

"O Conselho de Jurisdição Nacional está a apreciar a matéria controversa na indicação de candidatos autárquicos", limita-se a dizer ao Expresso Paulo Colaço, confirmando que a reunião desta quarta-feira servirá para isso mesmo. O parecer não carece de ser votado, mas o Conselho de Jurisdição deverá tomar uma decisão sobre o entendimento jurídico dos estatutos do partido: pode a direção nacional sobrepor-se às estruturas locais e designar um candidato autárquico diferente do que tinha sido escolhido pela concelhia e pela distrital? Podendo avocar os processos onde há divergências, pode a direção de Rio escolher um candidato diferente ou teria de devolver a palavra à concelhia para começar o processo do zero?

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