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Russiagate. Depois do Parlamento, Medina tem perguntas à espera na Câmara: a incógnita do funcionário exonerado

Russiagate. Depois do Parlamento, Medina tem perguntas à espera na Câmara: a incógnita do funcionário exonerado
MÁRIO CRUZ

Explicações do autarca de Lisboa não convencem oposição, que quer perceber em detalhe o que fez com que a equipa de proteção de dados da Câmara, contratada em 2018, deixasse escapar tema tão sensível. PSD vai pedir para ler a defesa do funcionário que Medina quer exonerar

Depois de uma semana em que apresentou o relatório da auditoria interna, voltou ao comentário semanal na TVI24, após ter estado ausente na semana anterior, e foi ao Parlamento responder às dúvidas dos deputados, Fernando Medina tem pela frente mais uma semana de explicações a propósito do caso do envio de dados de manifestantes a embaixadas estrangeiras.

De forma geral, o discurso desta quinta-feira na Assembleia não se desviou do que Medina tem dito desde que começou a apresentar explicações: 1) a prática é herdada dos governos civis e automatizou-se ao longo dos anos; 2) a estrutura burocrática da Câmara é pesada e impediu que o problema fosse detetado; 3) quando foi feita a primeira queixa, em 2019, “ninguém percebeu a gravidade”, mas o caso era diferente do de 2021; e 4) a equipa de proteção de dados não fez o que lhe competia e, por isso, a Medina não resta senão a hipótese de exonerar o encarregado de proteção de dados (EPD).

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