Criminalizar o enriquecimento ilícito, como o PSD de Pedro Passos Coelho tentou fazer entre 2012 e 2015 é "inconsequente" porque "vai esbarrar no Tribunal Constitucional", daí que o PSD de Rui Rio atire a toalha ao chão. Nem vale a pena contornar chamando-lhe "enriquecimento injustificado" ou "ocultação de riqueza", como tentou a Associação Sindical dos Juízes, o caminho não é por aí, disse Adão Silva na abertura das jornadas parlamentares do PSD que decorrem entre esta segunda e terça-feira em Portalegre com a reforma da justiça em cima da mesa e com uma ausência de peso: Rui Rio.
O presidente do partido, e deputado, não vai marcar presença no Centro de Artes e Espetáculo de Portalegre durante esta segunda-feira, altura em que os deputados vão assistir a dois painéis sobre "Prioridades para uma reforma da Justiça" e "Propostas para a Reforma da Justiça", com Manuel da Costa Andrade e Manuel Teixeira como oradores principais.
Ao que o Expresso apurou, Rui Rio também não vai estar presente no jantar-conferência desta segunda-feira com a candidata do partido à câmara de Portalegre, Fermelinda Carvalho, nem vai estar presente nas visitas que o grupo parlamentar vai fazer ao distrito de Portalegre na manhã de terça-feira. Rui Rio vai apenas estar no almoço que antecede a sessão de encerramento, onde irá discursar.
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