
Convenção traz as mesmas metas que fizeram romper com Governo. Críticos pedem fim do ‘geringoncismo’
Convenção traz as mesmas metas que fizeram romper com Governo. Críticos pedem fim do ‘geringoncismo’
João Diogo Correia, em Estocolmo
Jornalista
Ao contrário do ambiente de há quase três anos, a XII Convenção Nacional do Bloco de Esquerda (BE) vai mostrar um partido a morder os calcanhares a António Costa. E a roer uma corda que já não é difícil imaginar definitivamente partida.
Os bloquistas preparam-se para centrar a discussão em temas que levaram à rutura com o Governo no Orçamento do Estado (OE) para 2021, como as alterações à legislação laboral, o robustecimento do Serviço Nacional de Saúde ou o Novo Banco, bandeiras que prometem voltar a levar a futuras rondas negociais com o PS, para as quais dizem ainda não ter sido oficialmente convocados. A aritmética fica assim simplificada: se não houver respostas diferentes do Governo, e até agora há zero sinais de que isso possa acontecer, o BE faz o mesmo que no outono passado, ou seja, vota contra o OE e rompe de vez com o que resta da ‘geringonça’.
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