"Não vou fazer comentários", disse e repetiu Mariana Vieira da Silva. A ministra da Presidência foi a porta-voz do Governo na conferência de imprensa do Conselho de Ministros desta quinta-feira em que foi por várias vezes interpelada pelos jornalistas sobre a primeira grande greve nacional da função pública decretada pelos sindicatos do setor desde que a pandemia de covid 19 começou.
"É um direito de todos poderem manifestar-se e lutar pela melhoria das suas condições de trabalho", disse a ministra que, mais tarde, assumiria que as greves e as manifestações "são parte da democracia".
Com um protesto marcado precisamente para a porta do Conselho de Ministros e com a greve nacional a obrigar ao encerramento de escolas e ao cancelamento de várias carreiras de transportes públicos, a ministra recusou ainda fazer qualquer estimativa sobre os números da adesão à paralisação. "Não tenho números, nem temos essa vocação", concluiu Mariana Vieira da Silva.
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