Plano de desconfinamento convence 48% dos inquiridos, mas poucos acreditam que seja o último.
Uma taxa de aprovação de 48% não envergonha nenhum político, mas também pode não ser suficiente para alimentar grandes euforias. À pergunta se está algo, pouco, muito ou nada confiante na resposta dada pelo primeiro-ministro à pandemia, 48% dos portugueses assumiram-se confiantes, outros 10% dizem-se mesmo muito confiantes em António Costa. Ainda assim, a taxa de aprovação ao Executivo fica curta quando comparada com os valores conseguidos por Marcelo Rebelo de Sousa — 50% algo confiantes e 25% muito confiantes — e mesmo comparada com a Direção-Geral da Saúde: o organismo liderado por Graça Freitas merece alguma confiança de 52% dos inquiridos e muita de outros 13%. A tendência, de resto, mantém-se entre os que não têm qualquer confiança na atuação de Marcelo (4%), DGS (5%) e primeiro-ministro (8%). Ainda assim, no cômputo geral, a confiança dos portugueses nas autoridades parece sólida e em recuperação. A aprovação geral de Costa sobe oito pontos, ainda que distante dos 74% de há um ano; a da DGS recupera 17 pontos, quase recuperando a quebra de confiança registada desde setembro. E a de Marcelo sobe 10 pontos, para 76%, superando o seu melhor registo
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