Grato pela "disciplinada resistência" de milhões de portugueses, o Presidente da República levantou o estado de emergência baseado nos bons números da pandemia, na opinião de "especialistas, partidos e Governo" e "na confiança coletiva". Mas avisou que vai continuar aí: "Se necessário for, não hesitarei em decretar novo estado de emergência". De "cada um de nós", espera responsabilidade. Dos responsáveis políticos, espera "todas as medidas indispensáveis para evitar recuos".
NurPhoto/Getty Images
Após um ano em que renovou por 15 vezes o estado de emergência no país, Marcelo Rebelo de Sousa conseguiu o que queria: pôr termo a um ciclo de excecionalidade legal que percebeu correr o risco de atingir o ponto de saturação.
"Espero que seja o último", avisara há 15 dias. E na comunicação que esta terça-feira à noite fez ao país, o Presidente da República apenas confirmou que a incidência da pandemia (e a opinião de "especialistas, partidos e Governo") lhe permitiu dar o passo desejado, cabendo agora ao Eecutivo tomar conta da ocorrência.
Relacionados
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: AVSilva@expresso.impresa.pt
Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate