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“O PS é mais do que as lideranças.” “Apesar dos erros e desvios.” “De consciência tranquila.” Como Sócrates pairou sobre o aniversário do PS

“O PS é mais do que as lideranças.” “Apesar dos erros e desvios.” “De consciência tranquila.” Como Sócrates pairou sobre o aniversário do PS
ANTÓNIO COTRIM / Lusa

No dia em que comemorou os 48 anos da fundação do PS, António Costa vincou que o partido é muito mais do que as lideranças circunstanciais, Carlos César anuiu que houve “desvios” ao longo da história e Medina ergueu a cabeça, de “consciência tranquila”. Sócrates pairou como um fantasma no Teatro Capitólio, em Lisboa, mas o partido passou por cima dela, de olhos nas próximas autárquicas

“O PS é mais do que as lideranças.” “Apesar dos erros e desvios.” “De consciência tranquila.” Como Sócrates pairou sobre o aniversário do PS

Isabel Paulo

Jornalista

Em ano de autárquicas, o PS quis dedicar o 48º aniversário ao poder local. Era pelo menos esse o pretexto: no evento comemorado presencialmente no Teatro Capitólio, em Lisboa, e à distância por vídeo-conferência, António Costa prestou homenagem aos 115 autarcas eleitos pelo PS em dezembro de 1976.

Mas a cerimónia carregava um fantasma. E Costa, de gravata e máscara vermelha, lidou com ele à distância: citou o "Eu vim de longe" de José Mário Branco, para enaltecer a longa história do partido e o seu papel fundação do "Estado de Direito democrático". Ali, na homenagem aos autarcas, era preciso sublinhar "“a primeira geração de autarcas extraordinários", mas quando Sócrates está por atrás das cortinas, a expressão "Estado de Direito democrático" tem outro sentido implícito.

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