Convicto de que o reforço dos apoios sociais que promulgou é justo e defensor de que “é o direito que serve a política, não é a política que serve o direito”, Marcelo Rebelo de Sousa decidiu virar a agulha do conflito que esta semana o opôs ao primeiro-ministro, para quem as leis que assinou são inconstitucionais, e prepara-se para se focar no Plano de Recuperação do país (PRR) que a ‘bazuca’ europeia há de financiar.
Na próxima segunda-feira, o Presidente recebe em Belém o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, e o ‘arquiteto’ do Plano, António Costa Silva, e até junho grande parte da sua agenda vai ser preenchida a ouvir economistas, gestores e sindicalistas sobre o PRR. Paralelamente, Marcelo quer exigir uma clarificação aos partidos políticos sobre a questão que considera central para garantir que o plano arranca sem sobressaltos e segue em velocidade cruzeiro: saber se Governo e oposição querem ou não querem levar a legislatura até ao fim.
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