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Política

Marcelo avisa Governo e partidos: “Recuperação do país implica viabilizar os dois próximos Orçamentos”

O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa conversa com o Primeiro-Ministro, Antonio Costa, durante as Cerimónias Comemorativas da Restauração da Independência de Portugal, 01 de dezembro de 2017 na Praça dos Restauradores em Lisboa
O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa conversa com o Primeiro-Ministro, Antonio Costa, durante as Cerimónias Comemorativas da Restauração da Independência de Portugal, 01 de dezembro de 2017 na Praça dos Restauradores em Lisboa
Tiago Petinga

Presidente da República diz que “é o Direito que serve a política, não é a política que serve o Direito” e dá por encerrada a polémica da lei-travão. Marcelo recebe na segunda-feira Mário Centeno e Costa Silva para recentrar o foco no Plano de Recuperação do país. Depois de chamar economistas, gestores e sindicalistas, forçará os partidos a dizerem se querem ou não cumprir a legislatura

Marcelo avisa Governo e partidos: “Recuperação do país implica viabilizar os dois próximos Orçamentos”

Ângela Silva

Jornalista

Convicto de que o reforço dos apoios sociais que promulgou é justo e defensor de que “é o direito que serve a política, não é a política que serve o direito”, Marcelo Rebelo de Sousa decidiu virar a agulha do conflito que esta semana o opôs ao primeiro-ministro, para quem as leis que assinou são inconstitucionais, e prepara-se para se focar no Plano de Recuperação do país (PRR) que a ‘bazuca’ europeia há de financiar.

Na próxima segunda-feira, o Presidente recebe em Belém o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, e o ‘arquiteto’ do Plano, António Costa Silva, e até junho grande parte da sua agenda vai ser preenchida a ouvir economistas, gestores e sindicalistas sobre o PRR. Paralelamente, Marcelo quer exigir uma clarificação aos partidos políticos sobre a questão que considera central para garantir que o plano arranca sem sobressaltos e segue em velocidade cruzeiro: saber se Governo e oposição querem ou não querem levar a legislatura até ao fim.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: AVSilva@expresso.impresa.pt

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