O primeiro-ministro defende um “estado de emergência preventivo” e assume que deixou cair a intenção de fazer uma lei especial para o desconfinamento. Sobre os apoios sociais, não tem dúvidas de que a lei aprovada pelo Parlamento viola a Constituição e só aguarda pela decisão do Presidente
Coordenadora de Política
Para que não restem dúvidas, o primeiro-ministro repetiu-o por duas vezes: "Não há nenhum conflito entre o Governo e o Presidente da República". Ou numa versão alargada: "Não vale a pena procurarem uma competição entre o Governo e o Presidente da República. Continuará durante a pandemia e espero além da pandemia uma total solidariedade entre todos", reforçou. António Costa não está em conflito com Marcelo Rebelo de Sousa, nas suas palavras também não pressiona, mas espera que, na "sua legitimidade" e no uso "dos seus poderes", o Presidente acabe por fazer aquilo que o Governo espera que faça: que vete os diplomas que aumentam alguns apoios sociais e que foram aprovados pela oposição no Parlamento, à revelia do executivo.
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