Política

Líder da JSD do Porto apela à Câmara para testar alunos, professores e funcionários do ensino privado e corporativo

Rodrigo Passos defende que a Câmara do Porto teste gratuitamente todos os alunos, professores e funcionários que sejam excluídos da política nacional de testagem. JSD alega ser intolerável tratamento desigual das escolas por razões ideológicas do Governo e DGS

Líder da JSD do Porto apela à Câmara para testar alunos, professores e funcionários do ensino privado e corporativo

Isabel Paulo

Jornalista

A Juventude Social Democrata do Porto defende que a Câmara do Porto passe a testar gratuitamente todos os alunos, professores e funcionários que sejam excluídos da política nacional de testagem, no plano de desconfinamento para o regresso às escolas. O apelo foi efetuado num post Facebook, considerando o líder da JSD local que as opções tomadas pela Direcção Geral de Saúde quanto à Estratégia Nacional de Testagem são erradas e desvirtuam o princípio da igualdade no acesso aos testes.

Ao Expresso, Rodrigo Passos alega que a capacidade orçamental do município permite “corrigir a lamentável estratégia do Governo”, que lembra irá deixar de fora do plano de testes rápidos 84 mil alunos e 11 mil professores. “Os testes são um instrumento fundamental de saúde pública e de controlo da pandemia, não é tolerável que opções políticas e ideológicas tratem de forma discriminatória cidadãos em iguais circunstâncias, apenas em função do seu contexto estar associado ao setor público ou privado”, salienta a JSD.

“Os dirigentes políticos não devem, em momento algum, colocar a ideologia à frente da saúde das pessoas”, acrescenta Rodrigo Passos.

O apelo ao executivo Municipal liderado por Rui Moreira para que a comunidade académica excluída da política nacional de testagem tenha acesso a testes gratuitos “nos mesmos níveis de ensino que os seus pares do setor público” é justificado ainda por a Câmara do Porto ter acautelado, em rede com a Unilabs, um centro de testes e vacinação contra a covid-19, “meios que poderão facilitar" o alargamento de testes rápidos aos alunos e professores esquecidos pela tutela.

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