O ministro João Gomes Cravinho espera “um consenso o mais abrangente possível” para as alterações na legislação da Defesa Nacional. É esse o seu objetivo, garantiu, “à semelhança do esforço de abrangência feito para a Lei de Programação Militar, a Lei das Infraestruturas Militares e o Estatuto do Antigo Combatente, que foram aprovados com amplas maiorias na Assembleia da República”. No entanto, os coordenadores dos grupos parlamentares da Comissão de Defesa Nacional, ouvidos esta terça-feira pelo Expresso no final da audição do ministro, garantem que não passam “um cheque em branco” e alertam para erros cometidos no passado e para o risco de “uma subalternização do poder político”.
Em entrevista à agência Lusa, o governante manifestou na semana passada o desejo de alargar as competências do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), que passaria a comandar toda a atividade militar. Os objetivos passam por permitir que o CEMGFA “tenha à sua disposição, a qualquer momento, as forças de que precisa para executar as suas missões” e favorecer “uma visão de conjunto” sobre as necessidades e processos de investimento das Forças Armadas.
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