Deputados ao lado do antigo vice-presidente. Rodrigues dos Santos está a ser pressionado pelos seus apoiantes para aceitar o desafio de Mesquita Nunes
Estava escrito que as presidenciais ditariam uma mudança de ciclo no CDS. As bases prometiam recolher assinaturas para apear Francisco Rodrigues dos Santos, mas acabou por ser Adolfo Mesquita Nunes a abanar o partido. O ex-secretário de Estado do Turismo escreveu que os democratas-cristãos enfrentam uma “crise de sobrevivência” e de uma nova liderança; António Pires de Lima concorda e pede que não se arranjem subterfúgios para travar a disputa interna.
“Espero que o Congresso se realize mesmo. É importante que o momento de clarificação seja agora”, afirma o ex-ministro da Economia, que considera importante que “não se fuja dele”, empurrando-o para outros calendários. Sem o referir, o recado tem um destinatário: Nuno Melo, que, em entrevista ao “Público” e à Renascença, confirmou estar disponível para ser candidato, mas apenas em 2022.
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